Outro álbum de um grupo importante que acabou de vazar. Rising Down é o décimo álbum da The Roots, banda de rap mais famosa e elogiada da história, liderada pelo emcee Black Thought e o baterista ?uestlove. Segundo o baterista, o álbum tem um som que eles nunca procuraram fazer antes, tentando mudar um pouco os instrumentos, buscando novas sonoridades. Perguntando sobre o tema do álbum, ele afirmou ainda: "Junte aos altos níveis de criminalidade e evasão escolar da Filadélfia com estar com seus trinta e poucos anos, trabalhar 300 noites por ano, além de ser um ano de eleições presidenciais. Este álbum é sobre tudo isso".
O disco conta ainda com várias participações. Os convidados mais expressivos são Mos Def, Styles P, DJ Jazzy Jeff, Saigon, Talib Kweli, Common e Chrissete Michelle. Além destes, ainda estão no álbum Dice Raw, Malik B e Peedi Crakk, caras que já têm uma história de trabalhos anteriores com a banda.
Juntando o fato de o álbum ter temas bem políticos e ser o décimo da carreira da banda, é fácil perceber o quão madura é a música dos caras. Musicalmente, ?uestlove é o protagonista, mais uma vez impecável na bateria. Os beats em Rising Down estão muito mais sombrios e minimalistas, deixando de lado o jazz que marcou o início da carreira do grupo. Exemplos disso são as faixas Rising Down, com uma guitarra seguindo o ritmo puxado por ?uest; Get Busy, ainda mais pesada, remetendo ao boom-bap nova-iorquino dos anos 90; e Black's Reconstruction, guiada por uma linha de baixo nervosa. Os momentos mais calmos do disco também merecem menção, como em Criminal, um clima mais nostálgico, embora as caixas continuem pesadas; e Rising Up, um batidão estilo anos 70, acentuado com a bela voz de Chrissete Michelle no refrão.
Quanto às letras, Black Thought dá um show de versatilidade. Como prometido antes, os temas são sérios e inteligentes. Em Rising Down, ele, Mos Def e Styles P falam sobre a situação da sociedade atual, sob três perspectivas diferentes; a situação dos negros é explorada em I Will Not Apologize; o emcee rima ainda sobre problemas sociais em Criminal e Lost Desire, mas não esquece dos tradicionais battle raps, em Get Busy e Black's Reconstruction, esta última uma seqüência de 75 linhas gravadas de uma só vez.
Como sempre, a banda acaba não decepcionando. A mescla de um som mais turvo com conceitos criativos e conscientes se mostrou bastante acertada. ?uestlove continua um monstro na bateria, e Black Thought, no microfone. Mais um álbum que poderia ser classificado como Hip Hop adulto, como diria Buckshot. Talvez esteja nascendo uma nova vertente no rap. A julgar pelos álbuns saindo com esta proposta, é possível que esteja aí o caminho para a renovação do gênero.
The Roots - Rising DownO disco conta ainda com várias participações. Os convidados mais expressivos são Mos Def, Styles P, DJ Jazzy Jeff, Saigon, Talib Kweli, Common e Chrissete Michelle. Além destes, ainda estão no álbum Dice Raw, Malik B e Peedi Crakk, caras que já têm uma história de trabalhos anteriores com a banda.
Juntando o fato de o álbum ter temas bem políticos e ser o décimo da carreira da banda, é fácil perceber o quão madura é a música dos caras. Musicalmente, ?uestlove é o protagonista, mais uma vez impecável na bateria. Os beats em Rising Down estão muito mais sombrios e minimalistas, deixando de lado o jazz que marcou o início da carreira do grupo. Exemplos disso são as faixas Rising Down, com uma guitarra seguindo o ritmo puxado por ?uest; Get Busy, ainda mais pesada, remetendo ao boom-bap nova-iorquino dos anos 90; e Black's Reconstruction, guiada por uma linha de baixo nervosa. Os momentos mais calmos do disco também merecem menção, como em Criminal, um clima mais nostálgico, embora as caixas continuem pesadas; e Rising Up, um batidão estilo anos 70, acentuado com a bela voz de Chrissete Michelle no refrão.
Quanto às letras, Black Thought dá um show de versatilidade. Como prometido antes, os temas são sérios e inteligentes. Em Rising Down, ele, Mos Def e Styles P falam sobre a situação da sociedade atual, sob três perspectivas diferentes; a situação dos negros é explorada em I Will Not Apologize; o emcee rima ainda sobre problemas sociais em Criminal e Lost Desire, mas não esquece dos tradicionais battle raps, em Get Busy e Black's Reconstruction, esta última uma seqüência de 75 linhas gravadas de uma só vez.
Como sempre, a banda acaba não decepcionando. A mescla de um som mais turvo com conceitos criativos e conscientes se mostrou bastante acertada. ?uestlove continua um monstro na bateria, e Black Thought, no microfone. Mais um álbum que poderia ser classificado como Hip Hop adulto, como diria Buckshot. Talvez esteja nascendo uma nova vertente no rap. A julgar pelos álbuns saindo com esta proposta, é possível que esteja aí o caminho para a renovação do gênero.
1. The Pow Wow
2. Rising Down (Hum Drum) (featuring Mos Def, Styles P & Dice Raw)
3. Get Busy (featuring Dice Raw, Peedi Crakk & DJ Jazzy Jeff)
4. @ 15
5. 75 Bars (Black's Reconstruction) (featuring Tuba Gooding Jr.)
6. Becoming Unwritten
7. Criminal (featuring Truck North & Saigon)
8. I Will Not Apologize (featuring Porn, Dice Raw, & Talib Kweli)
9. I Can’t Help It (featuring Malik B & Porn)
10. Singing Man (featuring Porn & Truck North)
11. Up There (Unwritten) (featuring Mercedes Martinez)
12. Lost Desire (featuring Malik B & Talib Kweli)
13. The Show (featuring Common)
14. Rising Up (featuring Wale & Chrisette Michelle)
15. Live at WPFW, 1994 (Hidden Track)
Download
Vídeo da faixa 75 Bars(Black's Reconstruction):
Vídeo da faixa Get Busy:
Vídeo da faixa Rising Up:
Vídeo da faixa Birthday Girl:
2 comentários:
sempre achei foda essa banda, tenho 3 albums, vou baixar esse tb
vlw
não dá pra entender. Como q um álbum com músicas tão fodas e políticas, tem coragem d fazer uma merda fedida como "birthday girl"!? Isso é pra agradar a quem? Aos seus fans? Duvido. Agora pergunta se o Nas faz isso?
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