E os singles nacionais continuam a pipocar pela rede. Detsa vez, mais uma oferenda proveniente da Na Humilde Crew; depois da ótima "E Se", do MC Rashid, é a vez do seu amigo Projota lançar "Pelo Amor" e manter o nível elevado neste início de 2010 em terra brasilis. Além disso, a nova faixa serve como um aperitivo para a mixtape que o emcee paulista planeja lançar em agosto, intitulada "Projeção".
O interessante é que "Pelo Amor" mostra como os amigos Emicida, Rashid e Projota abordam a arte de fazer rap de uma maneira bem parecida, mas ainda conservando suas características individuais. É a tal capacidade que eu havia sinalizado no texto sobre a mix do Emicida, de conseguir linkar na temática e na atitude a velha escola do rap, com sua atenção voltada para a favela, e a nova escola, com novas opções e menor tendência para a violência nas rimas. Na nova faixa de Projota, isso fica claro: os versos são do emcee para o seu povo, tocando em questões como consumismo, preconceito, ascensão social. Tudo com a ajuda de DJ Caíque, que continua numa regularidade impressionante e provê Projota com mais um ótimo beat. As caixas são novamente pesadas, e aquele pequeno sample vocal que aparece esporadicamente dá um tom meio que religioso que casa perfeitamente com o refrão do single.
A diferença é que Projota domina tanto a mensagem quanto a forma de passá-la. Os dois primeiros versos do single mostram isso perfeitamente: "Quem é Pereira da Silva não tem que querer ser Albuquerque / vivo entre baque, os back, os click, os clak choca os pé de breque". Uma punchline, um travalíngua e, tenho certeza, você captou rapidinho a mensagem, mesmo tendo de voltar dez vezes para entender exatamente o que o emcee disse. Na verdade, "Pelo Amor" é repleta de frases de efeito e jogos de palavra, que só realçam o poder da mensagem que Projota propaga - a saber: uma espécie de chamamento do povo à "guerra", numa luta pela vitória, por uma vida melhor. E o rapper constroi este discurso mexendo com as motivações destas pessoas, falando, por exemplo, dos percalços com as "window shopper" e a "cartilha de perdedor".
Baixe aqui o single "Pelo Amor"
Bom, esta é a minha interpretação de "Pelo Amor". Mas que tal saber um pouco sobre a criatura com o próprio criador? Confiram um rápido bate-papo com o Projota:
Boom Bap: Eu tenho uma interpretação da mensagem que você passou com essa música, mas queria que você falasse por si. O que você quis passar para as pessoas com "Pelo Amor"?
Projota: Eu tenho uma parada, mano, que raras são as vezes que sento pra escrever com um tema ja pré estabelecido. Então, eu simplesmente vomito os pensamentos! Nos últimos tempos tenho escrito as letras de acordo com as batidas que produzo ou recebo. Eu trouxe a batida do Caíque pra casa e , quando sentei pra escrever, foram esses pensamentos que surgiram!
Começa como um desenho na mente, saca? Visualizei uma parada de exército mesmo, exército de trapos, liga? Algo inclusive que já me leva pro caminho que pensamos pro clipe do som.
Respondendo mais diretamente à pergunta: eu começo, na real, com um desabafo mais pessoal. É o grito de "Pelamor" MEU PRÓPRIO. Sobre pessoas que querem dividir sempre, causar intrigas, principalmente na cena do rap; e dali eu parto pra esse caminho mesmo; tentar mostrar o quanto toda a forma de DESUNIÃO é uma arma contra nós mesmos. É um rap que fala de união. Acho que unidos nem seria necessário se criar uma guerra. Não haveria exército que enfrentaria o povo realmente unido, o simples fato de estarmos juntos nos daria vitória, saca? Acredito que o rap e o Hip-Hop são uma prova viva disso. Por isso esse rap! Tento, através dele, continuar algo que muitos vêm fazendo. Essa é a intenção do rap: uma CONVOCAÇÃO!
BB: Como foi esse encontro com o DJ Caíque? Como vocês construíram juntos a música?
Porra, o Caíque é foda, mano! Foi um cara que me convidou pra participar da mixtape dele, a gente nunca tinha se visto pessoalmente, e eu aceitei. A gente construiu essa musica com sintonia, mano. A gente tem gosto muito parecido pra produção musical. Minhas rimas prezam o sentimento e o respeito à melodia; as batidas dele prezam a EXISTÊNCIA DE MELODIA e o sentimento nessa melodia. Casamento musical perfeito! Ouvi a batida na casa dele, trouxe pra casa, escrevi no dia seguinte e já avisei: "Meu rap mais foda tá pronto, e eu vou gravar aí, vai pra mixtape e nós vamos soltar ele agora no início do ano já como single. O resto é trabalho (risos).
BB: Você falou sobre o clipe do single. Fale um pouco sobre a ideia. Já está a caminho?
Isso é impossível, porque ainda não fechamos com ninguém que venha a produzir mesmo. Temos a ideia e, agora com a música na rua, vamos ver a melhor forma de ser feito. Mas o roteiro tá todo na minha cabeça ja!
BB: E como é o roteiro?
Essa parte vamos deixar no sigilo mesmo, mas existe uma GRANDE probabilidade dessa musica ser a fonte do meu primeiro clipe.
BB: Mas lá em cima você deu a dica que tem esse clima de exército...
Mais ou menos isso. Sem ser clichê, sem ser óbvio, de uma forma original. É mais pro lado do que eu trato na letra mesmo.
BB: O single é uma convocação. A gente pode esperar que na mixtape tenhamos desdobramentos desta convocação ou vai ser algo mais diversificado, sem ficar tão preso a estas questões que você levantou nesta faixa?
Eu sou meio doido nessas paradas. A mixtape é "Projeção". Sinceramente ainda não desenhei nada na mente, porque apenas começamos as composições. Mas meu EP "Carta aos Meus" conta uma história, eu tenho na cabeça um filme inteiro pro EP, como o o do álbum "The Wall", do Pink Floyd. Talvez a mix tenha um desenho, não com relação à convocação, mas com relação a essa "Projeção".
BB: E o que seria essa projeção então?
Eu trabalho com metas, e acredito que esse ano marque a real projeção da minha carreira. A projeção do meu nome na cena. Deixar de ser uma promessa, saca? Acredito que essa mixtape será a forma de adquirir essa real projeção. Muita gente já se deu conta de que não somos mais promessas, isso posso dizer sobre mim, Rashid, entre outros caras que começaram com a gente.
Mas a mixtape vai ser como o cartão de entrada.
BB: Eu percebo um denominador comum no estilo de rap que você, o Emicida e o Rashid fazem. Vocês são uma "nova escola", mas nao deixam de falar da favela, embora de uma forma diferente da "velha escola". Você concorda com isso?
Eu não somente concordo como digo que, ao menos por minha parte, é algo pensado. Não forçado, mas sim pensado. Comecei a fazer rap ouvindo essa velha escola e [nas] minhas letras, no início, a maior influência que tinha era Helião! Depois, quando conhecemos akela nova safra, de Slim, Kamau, Max BO, Marechal, acho que parti pra um outro rumo. Esqueci um pouco aquela origem. E, já há alguns anos, um dia eu realmente tive essa conversa comigo mesmo, e percebi que tava tudo errado o que eu estava fazendo. E foi quando comecei realmente a encontrar minha originalidade dentro das composições. Consegui misturar todo tipo de influências, acho necessário isso.
Eu tenho uma teoria que é a teoria do Capitão Planeta. Parece besteira, mas não é (risos). No desenho do Capitão Planeta eram cinco jovens que representavam uma força: água, fogo, vento, terra e coração. Quando uniam tudo surgia o Capitão Planeta, saca? Então aos poucos eu tentei misturar minhas influências. É como se você fosse um Frankenstein: tu pega o que cada um tem de melhor, água, fogo, vento, terra... O coração é a sua vida, sua vivência, sua contribuição própria pra isso. Daí tu faz aquilo que pra VOCÊ é o que tem de melhor numa composição. É o que tentei fazer.
Eu cresci com o Rashid. Aprendemos a fazer rap juntos, a fazer freestyle juntos. É um dos meus melhores amigos. Melhores amigos compartilham opiniões, ideias e ideais. Então nada mais comum do que encontrar semelhanças. [O] Emicida conhecemos depois, e fomos extremamente proximos ali por anos, fazendo MUITOS trabalhos juntos. E se isso aconteceu, se surgiu essa amizade e parceria musical. é exatamente porque eu e o Rashid compartilhávamos também os mesmos ideais e ideias que o Emicida. Daí surgiu a aproximação. Entre tantos MCs que conheci, foi com esses que mais me identifiquei e estabeleci ligações tão fortes.
BB: Cara, me fala um pouco sobre a mixtape. Participações, produtores envolvidos... Em que estágio ela se encontra?
A mixtape vai contar com músicas já antigas que não saíram em nenhum CD, músicas do EP "Carta aos Meus" e principalmente musicas inéditas. Na produção terá bastante coisa minha, do Dj Caique e do Apolo (do grupo Pentágono). O Apolo produziu meu trabalho durante dois anos, então toda música antiga que surgir na mixtape terá assinatura dele, né? Tenho outros nomes de produtores, mas como nada foi fechado mesmo, prefiro deixar no sigilo, pra não criar falsas expectativas. [Quanto a] MCs, por enquanto particpação do Rashid, do Artigo, que trabalhou comigo no meu primeiro grupo de rap, um novo MC aqui da minha quebrada que se chama Phill, e eu acredito muito no moleque, vai ser maneiro isso também. E também provavelmente outras coisas que é melhor a gente segurar. Como eu disse, mal começamos a produzir as inéditas, então todas as participações ainda surgirão.
Penso em torno de 17, 18 faixas, sem ser mixado por DJ. Quero montar o CD em formato de álbum mesmo, acredito que se perde muito da musica quando corta introdução e final. O nome é mixtape, mas muita gente se preocupa tanto com o lance do mix, e entendem que é necessário que as faixas venham mixadas uma na outra, e nem percebem que a palavra mais marcante do termo é o tape, e hoje em dia a gente lança em CD e não em fita.
O interessante é que "Pelo Amor" mostra como os amigos Emicida, Rashid e Projota abordam a arte de fazer rap de uma maneira bem parecida, mas ainda conservando suas características individuais. É a tal capacidade que eu havia sinalizado no texto sobre a mix do Emicida, de conseguir linkar na temática e na atitude a velha escola do rap, com sua atenção voltada para a favela, e a nova escola, com novas opções e menor tendência para a violência nas rimas. Na nova faixa de Projota, isso fica claro: os versos são do emcee para o seu povo, tocando em questões como consumismo, preconceito, ascensão social. Tudo com a ajuda de DJ Caíque, que continua numa regularidade impressionante e provê Projota com mais um ótimo beat. As caixas são novamente pesadas, e aquele pequeno sample vocal que aparece esporadicamente dá um tom meio que religioso que casa perfeitamente com o refrão do single.
A diferença é que Projota domina tanto a mensagem quanto a forma de passá-la. Os dois primeiros versos do single mostram isso perfeitamente: "Quem é Pereira da Silva não tem que querer ser Albuquerque / vivo entre baque, os back, os click, os clak choca os pé de breque". Uma punchline, um travalíngua e, tenho certeza, você captou rapidinho a mensagem, mesmo tendo de voltar dez vezes para entender exatamente o que o emcee disse. Na verdade, "Pelo Amor" é repleta de frases de efeito e jogos de palavra, que só realçam o poder da mensagem que Projota propaga - a saber: uma espécie de chamamento do povo à "guerra", numa luta pela vitória, por uma vida melhor. E o rapper constroi este discurso mexendo com as motivações destas pessoas, falando, por exemplo, dos percalços com as "window shopper" e a "cartilha de perdedor".
Baixe aqui o single "Pelo Amor"
Bom, esta é a minha interpretação de "Pelo Amor". Mas que tal saber um pouco sobre a criatura com o próprio criador? Confiram um rápido bate-papo com o Projota:
Boom Bap: Eu tenho uma interpretação da mensagem que você passou com essa música, mas queria que você falasse por si. O que você quis passar para as pessoas com "Pelo Amor"?
Projota: Eu tenho uma parada, mano, que raras são as vezes que sento pra escrever com um tema ja pré estabelecido. Então, eu simplesmente vomito os pensamentos! Nos últimos tempos tenho escrito as letras de acordo com as batidas que produzo ou recebo. Eu trouxe a batida do Caíque pra casa e , quando sentei pra escrever, foram esses pensamentos que surgiram!
Começa como um desenho na mente, saca? Visualizei uma parada de exército mesmo, exército de trapos, liga? Algo inclusive que já me leva pro caminho que pensamos pro clipe do som.
Respondendo mais diretamente à pergunta: eu começo, na real, com um desabafo mais pessoal. É o grito de "Pelamor" MEU PRÓPRIO. Sobre pessoas que querem dividir sempre, causar intrigas, principalmente na cena do rap; e dali eu parto pra esse caminho mesmo; tentar mostrar o quanto toda a forma de DESUNIÃO é uma arma contra nós mesmos. É um rap que fala de união. Acho que unidos nem seria necessário se criar uma guerra. Não haveria exército que enfrentaria o povo realmente unido, o simples fato de estarmos juntos nos daria vitória, saca? Acredito que o rap e o Hip-Hop são uma prova viva disso. Por isso esse rap! Tento, através dele, continuar algo que muitos vêm fazendo. Essa é a intenção do rap: uma CONVOCAÇÃO!
BB: Como foi esse encontro com o DJ Caíque? Como vocês construíram juntos a música?
Porra, o Caíque é foda, mano! Foi um cara que me convidou pra participar da mixtape dele, a gente nunca tinha se visto pessoalmente, e eu aceitei. A gente construiu essa musica com sintonia, mano. A gente tem gosto muito parecido pra produção musical. Minhas rimas prezam o sentimento e o respeito à melodia; as batidas dele prezam a EXISTÊNCIA DE MELODIA e o sentimento nessa melodia. Casamento musical perfeito! Ouvi a batida na casa dele, trouxe pra casa, escrevi no dia seguinte e já avisei: "Meu rap mais foda tá pronto, e eu vou gravar aí, vai pra mixtape e nós vamos soltar ele agora no início do ano já como single. O resto é trabalho (risos).
BB: Você falou sobre o clipe do single. Fale um pouco sobre a ideia. Já está a caminho?
Isso é impossível, porque ainda não fechamos com ninguém que venha a produzir mesmo. Temos a ideia e, agora com a música na rua, vamos ver a melhor forma de ser feito. Mas o roteiro tá todo na minha cabeça ja!
BB: E como é o roteiro?
Essa parte vamos deixar no sigilo mesmo, mas existe uma GRANDE probabilidade dessa musica ser a fonte do meu primeiro clipe.
BB: Mas lá em cima você deu a dica que tem esse clima de exército...
Mais ou menos isso. Sem ser clichê, sem ser óbvio, de uma forma original. É mais pro lado do que eu trato na letra mesmo.
BB: O single é uma convocação. A gente pode esperar que na mixtape tenhamos desdobramentos desta convocação ou vai ser algo mais diversificado, sem ficar tão preso a estas questões que você levantou nesta faixa?
Eu sou meio doido nessas paradas. A mixtape é "Projeção". Sinceramente ainda não desenhei nada na mente, porque apenas começamos as composições. Mas meu EP "Carta aos Meus" conta uma história, eu tenho na cabeça um filme inteiro pro EP, como o o do álbum "The Wall", do Pink Floyd. Talvez a mix tenha um desenho, não com relação à convocação, mas com relação a essa "Projeção".
BB: E o que seria essa projeção então?
Eu trabalho com metas, e acredito que esse ano marque a real projeção da minha carreira. A projeção do meu nome na cena. Deixar de ser uma promessa, saca? Acredito que essa mixtape será a forma de adquirir essa real projeção. Muita gente já se deu conta de que não somos mais promessas, isso posso dizer sobre mim, Rashid, entre outros caras que começaram com a gente.
Mas a mixtape vai ser como o cartão de entrada.
BB: Eu percebo um denominador comum no estilo de rap que você, o Emicida e o Rashid fazem. Vocês são uma "nova escola", mas nao deixam de falar da favela, embora de uma forma diferente da "velha escola". Você concorda com isso?
Eu não somente concordo como digo que, ao menos por minha parte, é algo pensado. Não forçado, mas sim pensado. Comecei a fazer rap ouvindo essa velha escola e [nas] minhas letras, no início, a maior influência que tinha era Helião! Depois, quando conhecemos akela nova safra, de Slim, Kamau, Max BO, Marechal, acho que parti pra um outro rumo. Esqueci um pouco aquela origem. E, já há alguns anos, um dia eu realmente tive essa conversa comigo mesmo, e percebi que tava tudo errado o que eu estava fazendo. E foi quando comecei realmente a encontrar minha originalidade dentro das composições. Consegui misturar todo tipo de influências, acho necessário isso.
Eu tenho uma teoria que é a teoria do Capitão Planeta. Parece besteira, mas não é (risos). No desenho do Capitão Planeta eram cinco jovens que representavam uma força: água, fogo, vento, terra e coração. Quando uniam tudo surgia o Capitão Planeta, saca? Então aos poucos eu tentei misturar minhas influências. É como se você fosse um Frankenstein: tu pega o que cada um tem de melhor, água, fogo, vento, terra... O coração é a sua vida, sua vivência, sua contribuição própria pra isso. Daí tu faz aquilo que pra VOCÊ é o que tem de melhor numa composição. É o que tentei fazer.
Eu cresci com o Rashid. Aprendemos a fazer rap juntos, a fazer freestyle juntos. É um dos meus melhores amigos. Melhores amigos compartilham opiniões, ideias e ideais. Então nada mais comum do que encontrar semelhanças. [O] Emicida conhecemos depois, e fomos extremamente proximos ali por anos, fazendo MUITOS trabalhos juntos. E se isso aconteceu, se surgiu essa amizade e parceria musical. é exatamente porque eu e o Rashid compartilhávamos também os mesmos ideais e ideias que o Emicida. Daí surgiu a aproximação. Entre tantos MCs que conheci, foi com esses que mais me identifiquei e estabeleci ligações tão fortes.
BB: Cara, me fala um pouco sobre a mixtape. Participações, produtores envolvidos... Em que estágio ela se encontra?
A mixtape vai contar com músicas já antigas que não saíram em nenhum CD, músicas do EP "Carta aos Meus" e principalmente musicas inéditas. Na produção terá bastante coisa minha, do Dj Caique e do Apolo (do grupo Pentágono). O Apolo produziu meu trabalho durante dois anos, então toda música antiga que surgir na mixtape terá assinatura dele, né? Tenho outros nomes de produtores, mas como nada foi fechado mesmo, prefiro deixar no sigilo, pra não criar falsas expectativas. [Quanto a] MCs, por enquanto particpação do Rashid, do Artigo, que trabalhou comigo no meu primeiro grupo de rap, um novo MC aqui da minha quebrada que se chama Phill, e eu acredito muito no moleque, vai ser maneiro isso também. E também provavelmente outras coisas que é melhor a gente segurar. Como eu disse, mal começamos a produzir as inéditas, então todas as participações ainda surgirão.
Penso em torno de 17, 18 faixas, sem ser mixado por DJ. Quero montar o CD em formato de álbum mesmo, acredito que se perde muito da musica quando corta introdução e final. O nome é mixtape, mas muita gente se preocupa tanto com o lance do mix, e entendem que é necessário que as faixas venham mixadas uma na outra, e nem percebem que a palavra mais marcante do termo é o tape, e hoje em dia a gente lança em CD e não em fita.
2 comentários:
Particularmente acho o Projota e o Rashid os dois mc's mais talentosos que surgiram recentemente,tirando o Emicida que já tá mais "consagrado",em especial o Projota justamente por essa mescla de "velha escola/Gangsta" e "nova escola" nas suas letras,casamento perfeito.
Eu acredito, que hoje, o projota é o mc mais talentoso mermo! po , melhores sons , melhores rimas.. ele fala simplismente TUDO em cada uma delas! curto muito os sons meu! e concerteza muito sucesso vem pela frente! projoooooooota vem pra são carlos! rsrsrs. A RUA É NÓIS!
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