Ill Poetic é um emcee/produtor de Cincinnati, mesma terra de nomes como Hi-Tek e Bone Thugs N Harmony. Mesmo um pouco desconhecido não só aqui no Brasil como até nos EUA, o cara é bastante talentoso, produz seus próprios beats e lançou um dos melhores álbuns do ano passado, que passou totalmente despercebido por mim.
The World Is Ours é um álbum que é difícil achar uma boa palavra em português para definir. Soulful e smooth seriam as melhores definições, e significam, mais ou menos, um som com muitas influências da soul music e bastante tranquilo, relax. Ao contrário dos últimos discos postados aqui no blog, este nao tem beats pesados - é mais complexo, cada beat tem vários instrumentos se revezando, um clima definido, algo definitivamente mais, digamos, detalhado.
Home, a primeira faixa, é um bom exemplo, com saxofones, pianos discretos, refrão cantado e Ill Poetic exercitando sua veia poética sobre seu "lar, doce lar". Um pouco adiante, So Good, Soul Electric e o primeiro single, The Beautiful, definem de vez o som do disco. A primeira tem samples atmosféricos e um refrão melódico, enquanto a segunda recorre a um loop de guitarra e um sample vocal discretíssimo, mas eficiente. Já The Beautiful apresenta uma linha de baixo forte, novos samples esparsos, uma guitarra aqui e ali e mais samples vocais, empregados novamente não como sample principal, mas como um complemento.
Depois de uma série de faixas mais lentas, Sugar Shack surge para animar um pouco. Com um ótimo refrão, uma batida mais rápida e um flow mais agressivo, a faixa é uma das melhores do disco. Para quem gosta do bom e velho boom-bap, também há material no disco, na forma de One More, com participação de Wordsworth, cheia de excertos de saxofones e pequenas vozes ao fundo. As I See It, com Illogic, tem um loop muito bom, refrão com colgagens de alguns clássicos e batidas pesadas, enquanto City of God faz jus ao nome com um sample de Cidade de Deus no finalzinho da faixa - mais precisamente, nos ultimos cinco segundos. Para finalizar o álbum, Ill Poetic retorna ao som mais lento com Ride Thru It, uma faixa guiada por órgãos e complementada por saxofones, loops vocais, guitarras, etc.
Liricamente, Ill Poetic pode até não corresponder às expectativas que seu nome cria, mas ainda assim cumpre um bom papel. De qualquer forma, é na produção de seus beats que ele se destaca, criando sons com uma identidade própria, cheios de personalidade. The World is Ours é daqueles discos ideais para se ouvir no fone de ouvido, para poder aproveitar todos os detalhes e toda a beleza da música oferecida aqui. Recomendadíssimo.
The World Is Ours é um álbum que é difícil achar uma boa palavra em português para definir. Soulful e smooth seriam as melhores definições, e significam, mais ou menos, um som com muitas influências da soul music e bastante tranquilo, relax. Ao contrário dos últimos discos postados aqui no blog, este nao tem beats pesados - é mais complexo, cada beat tem vários instrumentos se revezando, um clima definido, algo definitivamente mais, digamos, detalhado.
Home, a primeira faixa, é um bom exemplo, com saxofones, pianos discretos, refrão cantado e Ill Poetic exercitando sua veia poética sobre seu "lar, doce lar". Um pouco adiante, So Good, Soul Electric e o primeiro single, The Beautiful, definem de vez o som do disco. A primeira tem samples atmosféricos e um refrão melódico, enquanto a segunda recorre a um loop de guitarra e um sample vocal discretíssimo, mas eficiente. Já The Beautiful apresenta uma linha de baixo forte, novos samples esparsos, uma guitarra aqui e ali e mais samples vocais, empregados novamente não como sample principal, mas como um complemento.
Depois de uma série de faixas mais lentas, Sugar Shack surge para animar um pouco. Com um ótimo refrão, uma batida mais rápida e um flow mais agressivo, a faixa é uma das melhores do disco. Para quem gosta do bom e velho boom-bap, também há material no disco, na forma de One More, com participação de Wordsworth, cheia de excertos de saxofones e pequenas vozes ao fundo. As I See It, com Illogic, tem um loop muito bom, refrão com colgagens de alguns clássicos e batidas pesadas, enquanto City of God faz jus ao nome com um sample de Cidade de Deus no finalzinho da faixa - mais precisamente, nos ultimos cinco segundos. Para finalizar o álbum, Ill Poetic retorna ao som mais lento com Ride Thru It, uma faixa guiada por órgãos e complementada por saxofones, loops vocais, guitarras, etc.
Liricamente, Ill Poetic pode até não corresponder às expectativas que seu nome cria, mas ainda assim cumpre um bom papel. De qualquer forma, é na produção de seus beats que ele se destaca, criando sons com uma identidade própria, cheios de personalidade. The World is Ours é daqueles discos ideais para se ouvir no fone de ouvido, para poder aproveitar todos os detalhes e toda a beleza da música oferecida aqui. Recomendadíssimo.
Ill Poetic - The World is Ours
1. Home
2. Cincilluminati
3. Common Knowledge
4. What Y’All Want
5. So Good
6. Soul Electric
7. The Beautiful
8. Sugar Shack
9. One More
10. As I See It
11. Move
12. City of God
13. The Last [stream]
14. Ride Thru It
15. Inside Lookin’ Outside/Shinin’
Download
Vídeo da faixa The Beautiful:
2 comentários:
Esse album é sensacional, nao consigo parar de escutar!!Loko!
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